terça-feira, 15 de março de 2011

Á Luz da Lua

Depois de um dia penoso o que ela mais desejou foi ver a lua cheia. Na noite refrescante de céu recheado com estrelas, a lua se mostrou. Nenhum pouco tímida. Estreitas nuvens acamavam a lua sem cobrir o seu brilho branco. Então ela, não a lua, depois de pisar na grama e atravessar a sala de casa se despiu no banheiro. Se libertou da roupa pesada e sentiu percorrer pelo seu corpo cada fração de vento úmido. Os pêlos de seu corpo se eriçaram num arrepio delicado, confortante. A claridade que tomou conta do banheiro se fez unicamente pela generosidade da lua. E ela, não a lua, não poderia ter desejado ser banhada por algo mais poético.

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