O asfalto é meu tapete vermelho
A ferida coça mas nunca cicatriza
A chuva é minha companhia
Minha melhor amiga morreu
e não foi enterrada
A água evaporou de tanto ferver
A felicidade passou pela minha porta
A cafeína mantém meus olhos abertos
mas ofusca o que eu vejo
Minha droga favorita faz da ilusão, realidade
Espero uma presença
que não é a que toca a campainha
Da xícara agora sai fumaça
No caminho borbulha incerteza
A música ressoa na vida
Os prédios somem na neblina
O inverno mostra o que o verão escondeu
Oi Laís, foi um prazer conhecê-la hoje, postei seu poema no meu blog...veja lá noeminascimentoansay.blogspot.com
ResponderExcluirTambém escrevo, tem algumas coisas no meu blog.
E como diria o mestre Leminsky:
inverno
primavera
poeta é
quem se considera
Noemi