A escrita é algo que não seguro porque não há como. Ela vem e só me deixa focar em outra coisa quando sai por meio de um vômito poético.
sábado, 15 de outubro de 2011
Hoje é dia de dormir. Pra não feder no ônibus suado. Pra não molhar os pés no primeiro dia chuvoso da semana. Pra não escorregar na calçada lisa. Pra dormir o que a insônia não deixou. Sem nem escovar os dentes eu fumo aqui no quarto mesmo. A chama do isqueiro é a luz do dia no meu cubículo. Meu corpo ta grudado na cama e daqui só levantei pra mijar umas duas ou três vezes. A pinga é a comida. Dormir é o refúgio. Só é sonho se for diferente do que eu vivo.
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